História | Como nasceu?

Os empresários Edson, Wesley e Ricardo atuam diretamente em um dos grandes desafios do aproveitamento da castanha do baru que é a sua retirada do fruto, pois exige a quebra do endocarpo altamente resistente, o que vem sendo minimizado pela mecanização através de pesquisas e desenvolvimento de equipamentos que aumentam consideravelmente a produtividade da Labraflora, indústria liderada por eles que tem atuação no processo sustentável e economicamente circular do baru no Brasil finalizando na comercialização interna e na exportação para inúmeros países do mundo.

Produtores | Quem faz?

Fazendeiros, Agroextrativistas, quilombolas e indígenas

Produtos | Qual o valor?

A castanha de baru apresenta em média de 26% de proteínas, valor maior do que o amendoim, castanha de caju e castanha do Pará, e fornecem todos os aminoácidos essenciais. Constituem boas fontes de histidina, isoleucina, leucina, fenilalanina, tirosina, treonina, triptofano e valina em relação ao padrão WHO/ FAO/UNU. Além dos aminoácidos essenciais, destaca-se o conteúdo de glutamina da amêndoa de baru, aminoácido responsável por manutenção do equilíbrio ácido-base, regulação da síntese e degradação proteica, melhora da imunidade, da absorção intestinal, indispensável para recuperação de indivíduos desnutridos, em pós-operatório e utilizado em dietas parenterais. A castanha de baru é uma ótima opção de grupos específicos, como os vegetarianos que precisam ingerir fontes proteicas de origem vegetal de melhor qualidade. Quanto aos lipídeos a porcentagem é em torno de 38 % , valor abaixo do amendoim e das castanhas de caju e do Pará, sendo importante para dietas hipocalóricas. Outra vantagem nutricional da castanha de baru, é que apresenta proporção de ácidos graxos essenciais ω-6:ω-3, aproximadamente 14:1, o que é recomendado, pois, alta ingestão de ácido graxo linoléico (ω-3 ) associada ao baixo consumo de ácido graxo linolênico (ω-6), contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O óleo extraído da castanha é fonte também de ω -9, potente antioxidante e preventivo na formação de trombos. Os ácidos graxos da família ômega, quando consumidos nas dosagens recomendadas, são importantes na prevenção da hipertensão e na redução do colesterol total e LDL (colesterol ruim), regularizam os níveis de glicose no sangue, reduzem a gordura abdominal e a incidência de câncer, além de ajudarem na cicatrização e na queda de cabelo. O conteúdo de carboidratos da castanha é em torno de 12%, apresentando baixo índice glicêmico, auxiliando no controle das taxas de glicemia, evitando os picos de insulina e ajudando no controle do peso. Outro destaque da castanha do baru é o alto teor de fibra alimentar, 14% valor que representa a 2 a 3 vezes o teor do amendoim e das castanhas brasileiras de caju e Pará. As fibras são compostos considerados funcionais por prevenirem doenças cardiovasculares, reduzirem nível de colesterol sanguíneo e o risco de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres, principalmente do intestino. Quanto aos minerais, vitaminas e fitoquímicos, o destaque da castanha de baru é a presença de diversos minerais importantes para a manutenção da saúde, carotenoides, vitamina E e compostos fenólicos incluindo os flavonoides com propriedade antioxidante que retardam o envelhecimento e a previnem doenças A castanha de baru possui alto teor de minerais, possui mais cálcio do que o leite e mais ferro do que a carne. Uma porção de 100 gramas equivale a 59% da ingestão diária recomendada de ferro, sendo importante para combate à anemia. Também é fonte de potássio, fósforo, magnésio e zinco. É importante ressaltar o alto teor de potássio e a reduzida concentração de sódio o que pode favorecer o controle hidroeletrolítico e da pressão arterial. O zinco é um mineral que ajuda na imunidade e no controle de diversas doenças e importante para a fertilidade feminina e masculina, 100g de castanha fornecem e 47% da quantidade de zinco recomendada por dia